CURIOSIDADES SOBRE A BABILÔNIA

ONDE FICAVA LOCALIZADA?

  Babilônia(português brasileiro) ou Babilónia( português europeu)foi a capital da antiga Suméria e Arcádia, no sul da Mesopotâmia (hoje no moderno Iraque, localiza-se a aproximadamente 80 km ao sul de Bágdá). O nome (Babil ou Babilu em babilônico) significa “Porta de Deus”, mas os judeus afirmam que vem do Hebraico Antigo Babel ( בבל ), que significa “confusão”. Essa palavra semítica é uma tradução do sumério Kadmirra.
 
VOCÊ SABIA QUE?

Você sabia que o Iraque, palco de uma guerra sangrenta, com interesses mundiais,
em função do petróleo, possui memoráveis histórias?
Veja a seguir:

1. O jardim do Éden era no Iraque.
2. Mesopotâmia, onde agora é o Iraque, foi o berço da civilização.
3. Noé construiu a Arca no Iraque.
4. A torre de Babel ficava no Iraque.
5. Abraão era de Ur, que ficava no sul do Iraque.
6. A esposa de Isaac, Rebeca, era de Nahor, que ficava no Iraque.
7. Jacó encontrou-se com Raquel no Iraque.
8. Jonas rezou em Nínive, que ficava no Iraque.
9. A Assíria, que ficava ao norte do Iraque, conquistou as dez tribos de Israel.
10. Babilônia, que ficava no Iraque, destruiu Jerusalém.
11. Daniel esteve na cova dos leões. Onde? No Iraque!
12. Baltazar, rei de Babilônia, viu a “escrita na parede” no Iraque.
13. Nabucodonosor, rei da Babilônia, conduziu os “Filhos de Israel” prisioneiros
através do Iraque.
14. Ezequiel fez suas orações no Iraque.
15. Os Reis Magos eram do Iraque.
16. Pedro também fez orações no Iraque.
17. Israel é a terra mais mencionada na Bíblia. Mas você sabe qual a segunda?
Isso mesmo, o Iraque, que na Bíblia corresponde a nomes como Babilônia, terra
de Shinar e Mesopotâmia. A palavra Mesopotâmia significa “entre dois rios”, e o Iraque está exatamente entre os Rios Tigre e Eufrates. “O nome Iraque significa país com “raízes profundas”. Com exceção de Israel, nenhuma outra nação tem mais história e profecias associadas a ela do que o Iraque.

 BABILÔNIA – UM SISTEMA MUNDIAL

Babilônia é mais do que uma cidade ou uma nação. Representa um sistema mundial. Outros nomes: Babel, Sinear e Caldéia.

 Fundação:-

  •  condição antidiluviana da terra que foi destruída pelo dilúvio por causa da grande maldade dos homens.
  •  ordem de Deus após o dilúvio: Povoar toda a terra – Gen. 9.1,7.
  •  pecado de Cão e Canaã contra Noé.
  •  Cuxe e Ninrode:
  1. Cuxe: outros nomes: Bel (confundidor) e Merodaque (Jer. 50.2), também chamado de Caos – Junus, deus da mitologia de duas faces, uma Cuxe e outra Ninrode – pai e filho à semelhança de Deus-Pai e Deus-Filho. Ainda é chamado de Ninus e Hermes.
  2. Ninrode. Gen. 10.8-12 -> fundador das cidades: Babel, Ereque, Acade e Calné.  Na Assíria: Nínive, Reobote-Ir, Cala e Rezem. É chamado de “caçador de homens”. Babel – Em desobediência à ordem do Senhor, mencionada acima, iniciaram a construção de uma torre para atingir o céu – Ver Gen. 11.4 e 6. Essa torre era um templo religioso dedicado à astrologia e ao zodíaco, onde as pessoas viveriam agrupadas, desobedientes a Deus, e assim o Redentor não viria.

Idolatria

Em Babilônia se inicia a idolatria (feitura de imagens) na face da terra que até então não se tem notícia.

– Semírames – a deusa virgem, mãe do deus Ninrode – a mãe deusa. Era uma mulher muito má, prostituta e muito astuciosa.

 – Ninrode era considerado um deus. Coabita com sua própria mãe que dele engravida. Este é morto, segundo alguns por Sem, segundo outros pela própria mãe/esposa.

 – Nascimento de Tamuz – A letra T na escrita babilônica era uma + cruz. A cruz também era adorada na Babilônia. É um símbolo de maldição, morte. Os romanos condenavam os criminosos e os inimigos, à cruz (Pompeu em 200 AC, após a guerra dos Macabeus usou quase toda a madeira da Judéia fazendo cruzes para matar judeus). Em 70 DC Tito fez igual, após a destruição de Jerusalém. Hitler, o matador de seis milhões de judeus, também espírita, usava a suástica (cruz nazista). A cruz invertida é símbolo da Nova Era. Tamuz, a reencarnação do pai, se torna o divino filho de deus e sua mãe, a mãe de deus. Aí surge a figura da “madona”, a bela mulher virgem com o “menino-deus” no colo.

– Reprodução da idolatria – a figura da “rainha-dos-céus” aparece em várias partes do mundo. Também as de Cuxe, Ninrode e Tamuz: Kronus e Saturno. Ernebogus (semente do profeta Cuxe), divindade negra e má Anglo-Saxônica. Osíris pai, Ísis mãe, Hórus filho, no Egito. Havia a representação da mulher Ísis amamentando o “deus-filho”. Bel -> baal -> belus (guerra). Baco, filho de Cuxe – o deus do vinho. Krishna, na Índia. Deoius, na Ásia. Hórus, no Egito. Júpiter, Grécia e Roma. Wat yun – China. Adonis (caçador de homens). Balder, na Escandinávia. Deusa-mãe, em Creta. Afrodite, Síria e Fenícia. Zeus, na Grécia. Adam. Em Ezequiel 8.14, temos a adoração pelos judeus a Tamuz. Marduque, é o mesmo “moloque ou moleque”. Jer. 32.35-36.

Dimensões da cidade de Babilônia:

– Segundo Heródoto, um historiador dos tempos antigos, a cidade tinha muralhas externas de 90 m. de altura por 25 m de largura e 95 km. de comprimento. Foi construída literalmente sobre as águas. O rio Eufrates a atravessava ao meio, havia diversos canais e um fosso circundando a cidade: defesa, navegação (comércio), irrigação e suprimento de água.

– Jardins suspensos, uma das sete maravilhas do mundo antigo, foi presente de Nabucodonor à sua esposa. Hoje a engenharia não sabe como foram transportados os enormes blocos de pedra e colocados de forma a não caber uma lâmina de canivete em seus vãos.

 – Imagem de Nabucodonor foi avaliada em 1975 em U$30 milhões e os adornos e objetos de ídolos em U$ 200 milhões. – Belsazar – Daniel 5.24-31. Os medo-persas entraram pelo rio Eufrates e dominaram a cidade de Babilônia.

– Cativeiro judeu – Foi no cativeiro babilônico de 70 anos que os judeus conhecem e desenvolvem o sistema bancário já existente.

– Há notícias de planos de reconstrução atuais, por parte do Iraque e de outras organizações.

ABOMINAÇÕES HERDADAS DE BABILÔNIA

 Babilônia é o berço das grandes abominações contra o Senhor nosso Deus. Satanás usou a sua “artimanha” para confundir os homens pós dilúvio e estabelecer um sistema contra o Reino de Cristo.

Ali surgiram:

Idolatria : Astrologia e zodíaco (horóscopo, mapa astral, previsões, etc.)

– Espiritismo:Homenagem a mortos tornando-os deuses.

Magia negra:Influência sobre o sistema religioso, principalmente na igreja romana, na economia, nos costumes, e sobre o mundo até os “últimos tempos”.

 O  sistema mundial iniciado em Babel continua presente e disseminado na face da terra, principalmente através da igreja romana (“católica”). Idolatria:- os deuses babilônicos se espalharam pelo mundo, principalmente entre os gregos através de sua mitologia que foi importada para o império romano. Como vimos, a figura da “rainha-dos-céus”, a “mãe de deus”, a figura da bela mulher virgem com o filho no colo foi absorvida pela igreja romana como a falsa Maria, a “mãe de deus”. Cremos que Maria, a serva do Senhor, foi muito abençoada por Deus, mas necessitou da salvação através de Cristo Jesus. As diversas formas da virgem aparecem em muitas nações e lugares com nomes locais como na antiguidade. Os santos tomando forma de “intercessores e mediadores” tendo diversos poderes, como na mitologia grega. Somente Jesus Cristo é o nosso mediador (I Timóteo 2.5). Também o culto aos “santos” com seus dias santificados, é uma forma de culto a mortos que é tanto condenada na Bíblia. Veremos abaixo mais sobre este assunto.

 Breve histórico da Igreja Cristã:

Até o terceiro século a Igreja iniciada em Jerusalém, o real, o verdadeiro modelo cristão, se reunia em pequenos grupos, principalmente em lugares ocultos dentro das casas, em cavernas, florestas e até em cemitérios subterrâneos (catacumbas). Embora perseguida cruelmente, crescia de forma assustadora e desse modo o poder romano vendo que todo o império se tornaria cristão, “aderiu” (entre haspas) ao cristianismo. Na realidade satanás mudou sua forma de atuar. Foi através do imperador Constantino, o adorador do deus-sol, que o cristianismo se torna religião “oficial”. Tudo aquilo que Satanás através da perseguição não conseguiu fazer em cerca de trezentos anos, a oficialização conseguiu em pouco tempo com a falsa paz. A igreja iniciante (“primitiva”) não tinha:- seminários/escolas, edifícios, sons, músicos, imprensa e literaturas, influência política, etc. Mas tinha: Comunhão, amor aos não alcançados, poder do Espírito Santo, discipulado e treinamento práticos (II Timóteo 2.2). A partir de Constantino, entram na Igreja oficial:- construções de grandes catedrais, divisão entre o clero e os leigos, grandes seminários e escolas de religião, música sacra, influência política, idolatria, mariolatria, cristianização das festas pagãs e paganização das festas cristãs. Enfim, alianças diabólicas. Sabemos que sempre houve grupos e movimentos fiéis à Palavra que não concordaram com as mudanças. Esses grupos agora sofriam perseguições, sendo aniquilados pela própria igreja chamada “cristã” a igreja romana que se prostituiu com os ídolos, festas e costumes pagãos. Alguns desses grupos são: os valdenses, anabatistas, lolardos, etc. Constituíam-se de pessoas das quais o mundo não era digno. Isso persistiu até o movimento da “Reforma” iniciado com Martinho Lutero.

Algumas festas pagãs cristianizadas:

 – Natal – Comércio – Época de grandes vendas e lucros.

 – Papai-Noel – O “santo” romano Nicolau dá origem a essa figura que predomina no mês de dezembro. Esse mesmo principado se transforma depois no rei-momo.

– “Natalis Invicti Solis” ou “nascimento vitorioso do sol”. É o solstício celebrado entre os povos pagãos do hemisfério norte, data em que, segundo esses povos, o sol renasce, se fortalece e os dias voltam a ficar mais longos. – A data de 25 de dezembro foi oficializada pelos “imperadores romanos cristãos”.

 Árvore de Natal – Era usada na adoração a Ninrode e a Semírames, que era uma árvore-trono babilônico por onde entram os espíritos dos demônios. Árvores são usadas até hoje em rituais espiritualistas. Vejamos algumas passagens bíblicas sobre o assunto: Jeremias 10.3-4, Deuteronômio 16-21 (proibição de árvore junto ao altar), Oséias 4.13.

– Velas – renascimento do deus-sol durante as noites ou em ambientes sem a luz solar. – Guirlandas – Coroas para homenagear mortos, convite nas portas à entrada de demônios, ritual oferecido a Ninrode, Semírames e Tamuz. A única coroa que aparece na Bíblia é a maldita coroa de espinhos colocada na cabeça de nosso Senhor. Devemos pensar bem no significado da coroa antes de a enviarmos aos mortos.

Presépio – idolatria. Havia na Babilônia como culto a Baal.

– Troca de presentes – havia esse costume na festa do deus-sol (25/12). Não confundir os presentes dos magos a Jesus.

– Glutonaria As pessoas comiam tanto que eram obrigadas a vomitar para comerem mais, fato esse que se repetia entre os pagãos.

 – E JESUS? Nessa festa romana Ele é apenas um bebê indefeso e impotente. O nosso verdadeiro JESUS nasceu, viveu, morreu na cruz, ressuscitou e está à direita do Pai, acima de todo principado e potestade, de quem recebeu todo o poder nos céus e na terra. JESUS CRISTO É SENHOR! Aleluia. A nossa posição espiritual é descrita em Efésios 2.6.

Páscoa:

 – Coelho :a figura do coelho vem da Babilônia, onde representa a deusa da fertilidade. No culto a essa deusa existe a figura do ovo em seu altar para ser levado para casa. O Cordeiro pascal foi substituído pelo coelho, um animal imundo, segundo a lei mosaica. No século XVIII a igreja romana consagrou o ovo como símbolo da páscoa, transforma-lo em chocolate foi apenas mais passo do mundo comercial.

– Sentido da páscoa: Sua celebração pelos hebreus apontava para o Messias que havia de vir. Foi o livramento da morte dos primogênitos mortos pelo anjo, através da aspersão do sangue do cordeiro imaculado sobre os umbrais das portas. Foi também a passagem da escravidão de Faraó (satanás) para a liberdade (Cristo).

– Sentido da ceia do Senhor: Dois elementos, o pão e o vinho simbolizando a carne pisada do Senhor para a nossa cura e o sangue derramado para a nossa libertação (salvação). Até isso a igreja romana deturpou, só distribui o pão (ou hóstia) aos participantes e ainda fala da transubstanciação. Devemos tomar a ceia entre nós, até aquele dia em que a tomarmos no grande banquete das bodas do Cordeiro (Jesus) com sua Noiva (Igreja), na eternidade.

 Finados :Foi a cristianização da festa de HALLOWEEN – A maldição das bruxas. A prática satânica de Halloween veio dos antigos druidas, um povo pagão que viveu na região da Inglaterra até o primeiro século depois de Cristo, quando foi destruído pelos romanos. Satanistas modernos reviveram esta prática nos Estados Unidos e a celebram na noite de 31 de outubro, a noite do terror, que era chamada de “Samhain”. Nos Estados Unidos, na noite de halloween, crianças estão sendo sacrificadas. Queremos isto para o Brasil? Você quer isto para os seus filhos netos?

Rainha-dos-céus: Adoração à falsa Maria, que é a mesma Semírames, Ísis, Diana dos efésios e outras mulheres endeusadas em todo o mundo. Títulos papais:- A expressão “Vicarius Filii Dei” ou “em lugar do Filho de Deus é uma grande abominação ao Espírito Santo de Deus, o Consolador, enviado para ocupar o lugar de Jesus Cristo. Também a infabilidade papal que diz que os papas não erram, embora suas decisões tenham sido revogadas através da história. Devemos nos lembrar que a igreja romana promoveu “As Cruzadas”, aprovou a escravidão dos negros e dos escravos dizendo que não tinham alma, ignorou a perseguição e matança de judeus na “santa inquisição” e na Segunda Guerra Mundial, assassinou milhões de irmãos nossos e continuará a nos perseguir nos tempos finais.

Comércio: Nos dias atuais, vemos que a grandeza do centro comercial que imperou e ainda opera em Roma, foi transferida para diversas cidades. Vamos citar o exemplo de Nova Iorque, coincidentemente fundada “sobre as águas”, onde imperam as maiores bolsas de valores do planeta. Nesses mercados são negociados todos os tipos de mercadorias e riquezas. A imagem do grande touro em seu centro comercial certamente é uma abominação ao Senhor nosso Deus, figura do bezerro de ouro, a materialização da lembrança do Egito, construído pelo hebreus em rebelião a Deus. Vemos ressurgindo o antigo império romano com a unificação do comércio, livre trânsito, moeda única e, em breve, sistema religioso único em todas as 10 nações da Europa. 

 Apocalipse 18. 4 “Ouvi outra voz do céu dizer: Sai dela , povo meu, para que não sejas participante dos seus pecados, e para que não incorras nas suas pragas”. Essa é a mensagem que fica para nós hoje, da parte do Senhor. Maranata, Vem Senhor Jesus!

 Bibliografia:- – Babilônia & Roma, A Diferença é o Nome (Renê Terra Nova) – Semente da Vida Ltda. – Desmascarando o Inimigo (Vanda Nicolau) – Ministério Francisco Nicolau – Apostila “Conquistando Cidades Para Cristo” – Francisco Nicolau – Min. Francisco Nicolau – Revista Conquistando Cidade Para Cristo – Émerson Garcia Dutra – Gráfica Aleluia – IPRB – Dicionário da Bíblia (Davis) . – Estudos diversos da Bíblia. Assis (SP) – 03/2002 Ivo Gomes do Prado.

5 responses to this post.

  1. Posted by Nelson Júnior on 11 de março de 2011 at 9:10

    Estudo maravilhoso!!!
    Parte das informações eu conhecia, mas tem muita informação que eu desconhecia. Parabéns!

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  2. Na verdade a Babilônia sempre esteve presente na vida do sistema Judaico cristão

    UM BOM EXEMPLO É O QUERUBIM, NA ARCA DA ALIANÇA, QUE É UM ELEMENTO DA MITOLOGIA BABILÔNICA COM ROSTO HUMANO, ASAS DE ANJO E CORPO DE ANIMAL

    VEJA MAIS: Epopéia de Gilgamesh X Genesis

    Gilgamesh:
    “Naqueles dias a terra fervilhava, os homens multiplicavam-se e o mundo bramia como um touro selvagem. Este tumulto despertou o grande deus. Enlil ouviu o alvoroço e disse aos deuses reunidos em conselho: ‘O alvoroço dos humanos é intolerável, e o sono já não é mais possível por causa da balbúrdia.’ Os deuses então concordaram em exterminar a raça humana”.(SANDARS, 1992, p. 149).

    Biblia:
    “Viu o Senhor que a maldade do homem se havia multiplicado na terra, e que era continuamente mau todo desígnio do seu coração”.(GENESIS, cap. 6, ver. 5).

    “A terra estava corrompida à vista de Deus, e cheia de violência”.(GENESIS, cap. 6, ver 11).

    “Farei desaparecer da face da terra o homem que criei, o homem e o animal, os répteis, e as aves do céu; porque me arrependo de os haver feito”.(GENESIS, cap. 6, ver 7).

    A construção da Arca:

    Gilgamesh:
    Ea (deus da água doce e da sabedoria, patrono das artes e protetor da humanidade), avisa Utnapishtim em um sonho das intenções de Enlil e orienta-o de como sobreviver à catástrofe que estaria por vir:

    “… põe abaixo tua casa e constrói um barco. Abandona tuas posses e busca tua vida preservar; despreza os bens materiais e busca tua alma salvar. Põe abaixo tua casa, eu te digo, e constrói um barco. Eis as medidas da embarcação que deverás construir: que a boca extrema da nave tenha o mesmo tamanho que seu comprimento, que seu convés seja coberto, tal como a abóbada celeste cobre o abismo; leva então para o barco a semente de todas as criaturas vivas. (…) Eu carreguei o interior da nave com tudo o que eu tinha de ouro e de coisas vivas: minha família, meus parentes, os animais do campo – os domesticados e os selvagens – e todos os artesãos”.(SANDARS, 1992, p. 149-151).

    Biblia:
    “Faze uma arca de tábuas de cipreste; nela farás compartimentos, e a calafetarás com betume por dentro e por fora. Deste modo a farás: de trezentos côvados será o comprimento, de cinqüenta a largura, e a altura de trinta. Farás ao seu redor uma abertura de um côvado de alto; a porta da arca colocarás lateralmente; farás pavimentos na arca: um em baixo, um segundo e um terceiro”. (GENESIS, cap. 6, ver 14-16).

    “… entrarás na arca, tu e teus filhos, e tua mulher, e as mulheres de teus filhos. De tudo o que vive, de toda carne, dois de cada espécie, macho e fêmea, farás entrar na arca, para os conservares contigo”.(GENESIS, cap. 6, ver. 18).

    A semelhança entre Adão e Eva e os elementos babilônicos também é incrível:

    Origens babilônicas do mito de Adão e Eva : http://contextolivre.blogspot.com/2011/03/origens-babilonicas-do-mito-de-adao-e.html

    Como voce pode perceber a importância da Babilônia, é inegável na nossa vida, foi uma bela civilização, chamada de mãe das prostituições lá em apocalipse, e ao mesmo tempo mãe inspiradora, extremamente execrada no meio Judaico, porque era mais avançada cultural e ciêntificamente que a civilização Hebraica

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  3. Posted by Antônio do Espírito Santo on 8 de janeiro de 2012 at 21:23

    É verdade, a cultura sumeriana, tem milhares de anos e o mundo que conhecemos foi influenciado por ela. Todavia, cumpre observar que a cultura egípcia é anterior a qualquer forma de civilidade mesopotâmica. Quando analisamos as prováveis fontes bíblicas é imperativo considerarmos este fator. O primeiro autor das sagradas escrituras é Moshe, ou Moisés. Mesmo sendo hebreu, este foi nascido e criado no Egito, isso tudo devidamente atestado pelo Novo e Velho Testamento, onde destaca-se, a formação mosaica nas ciências daquele país. Logicamente, Moisés, se tivesse que “copiar”, ou plagear alguma obra, evidentemente que daria maior crédito àquilo a que estava mais familiarizado, ou seja, inspiraria-se na cultura de sua pátria de origem, que era a terra dos faraós. Na mesma data, vamos investigar, que à época das primeiras anotações mosaicas, o Egito gozava de uma supremacia imperial, não só, do lado de cá da peninsula do Sinai, indo bem além, sua influência era sentida no entre rios, visto que neste momento, a velha suméria, já tinha sucumbido a séculos. Neste sentido, é que diversas escolas arqueológicas, atribuem a invenção da escrita aos egípcios e os sítios no delta do Nilo, a dita cultura Merimdense, asseguram um embrião civilizatório naquele lugar, anterior a Uruque, Eridu, Ur, etc.. em ao menos dois mil anos. A de se levar em conta, os achados arqueológicos, de El-Obeid, no sul e Tell-Halaf, norte mesopotâmicos, que datam da mesma época da citada povoação do Egito setentrional, porém, estes vestígios de cultura do crescente fértil não pertencem aos sumerios, que passam a chegar no entre rios, por volta de 4000 a,c. Aquelas três culturas situam-se além dos 5000 anos a.c.Entretanto, o que nos chama mais atenção, e definitivamente arranca o centro civilizatório primordial da mesopotâmia, são os estudos mais recentes que denunciam restos culturais de povos que dominavam várias tecnologias, por volta de 6000 anos a.c, em sítios a oeste do Egito. Culturas de povos que teriam vivido, no que hoje compreende o deserto do Saara. Essa gente, segundo vários especialistas, migraram de lá, quando do começo da desertificação, pois pesquisas mostram que por volta de 9 a 10 mil anos, o Saara, era uma gigantesca floresta, de terras férteis e rios caudalosos e estes povos desenvolvidos, ali viviam, deixando o lugar, devido a mudança climática, que afetou, aquela parte do continente africano. Os doutos das ciências que estudam as origens humanas, asseguram-nos que essa gente, são os antepassados dos egípcios. Tudo bem pesado; não podemos ignorar as descobertas ainda recentes de ÇatalHoyuk, sítio arqueológico no sul da Turquia. Restos de cultura humana, ali encontrados datam de quase 10 mil anos atrás. Tinham, eles, à época, o dominio da agricultura, pecuária, organização social e religiosa, inclusive é sabido que enterravam seus mortos. Quanto a religiosidade, pelo que foi apurado, crê-se que estava a base do Totemismo. Doutrina essa que vai aparecer muito tempo depois na formação embrionária do Antigo Egito, entre 5 e 4 mil anos a.c.Nessa época, a tábua cronólica sumeriana, nada registra em termos de crença religiosa. O saldo final, é que devemos proceder, com os devidos cuidados, quando tentamos empreender uma ánalise mais profunda, sobre as prováveis fontes que inspiraram ou não a Bíblia, caso contrário, vamos cometer equivocos barbáros, como recentes escritores tem feito.

    Antônio do Espírito Santo.

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  4. Posted by Anônimo on 1 de maio de 2013 at 17:43

    Muito Bom esse estudo Tenho 12 anos e adoro estudar sobre os nossos antepasados..

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  5. Posted by José on 2 de julho de 2017 at 13:55

    Me sinto bem em saber essas verdades que maioria do mundo não conhece e nem buscam

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